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Vegetação: a pior inimiga dos wetlands.

  • Foto do escritor: Equipe Wetlands
    Equipe Wetlands
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura
A vegetação é, sem dúvida, o elemento mais notável da tecnologia wetlands. É o elemento que permite que a tecnologia se harmonize com a paisagem e as pessoas como nenhuma outra faz. Por outro lado, é justamente a presença da vegetação que alimenta a crença que mais prejudica a tecnologia wetlands: a ideia de que plantas tratam esgoto!
Vegetação em sistema wetlands para tratamento de efluentes sanitários.
Vegetação em sistema wetlands para tratamento de efluentes sanitários.

“Plantas não tratam esgoto.”

“Plantas não comem matéria orgânica.”(Plantas são seres autotróficos que produzem matéria orgânica.)

“Plantas não consomem as cargas de nutrientes (nitrogênio e fósforo) nas taxas de aplicação a que são submetidas em sistemas wetlands!”

(Elas consomem de 2% a 7% de toda a carga aplicada, o que é irrelevante diante do desafio de operacionalizar o manejo para garantir essa capacidade extratora.)


E quando, por entusiasmo, desconhecimento ou interesses comerciais, a tecnologia é associada a essas crenças, ela acaba sendo desacreditada por aqueles que conhecem os mecanismos e conceitos clássicos da engenharia sanitária.


São esses mitos e “floreios” que impedem (ou atrasam) a tecnologia de alcançar seu potencial no saneamento brasileiro.


Enquanto aqui estamos preocupados em escolher a melhor “macrófita”, a mais bonita, a que “come mais nutrientes” ou inventando novos nomes para a tecnologia...


Ou até duvidando se a tecnologia realmente funciona...


...na França, eles já operam essa tecnologia há mais de 40 anos e construíram mais ETE Wetlands para tratar efluentes municipais do que todo o parque de ETEs municipais brasileiras (somando todas as tecnologias).


Lá, as ETE Wetlands entregam DBO inferior a 25 mg/L, removem 100% do nitrogênio amoniacal, tratam efluentes e lodos...


E tudo isso utilizando uma única espécie de planta: Phragmites australis.

Planta que não exige manejo, não precisa ser cortada, é rústica, não consome matéria orgânica e nem absorve nutrientes...


Lá, os wetlands são o que realmente são: filtros biológicos de biomassa aderida, percoladores e/ou submersos, plantados de baixíssima carga. Seguem, portanto, os conceitos clássicos de taxa de aplicação hidráulica e orgânica para serem dimensionados e projetados.


E lá, a tecnologia é amplamente utilizada nas pequenas cidades (comunas) pelas mesmas razões que deveríamos adotá-la em nossas pequenas cidades


  • Baixo opex;

  • Sem dependência de mão de obra especializada;

  • Baixa mecanização e complexidade operacional;

  • Alta eficiência;

  • Gestão de lodo no próprio reator, sem necessidade de descarte frequente (somente a cada 10 anos);

  • Apelo ambiental e paisagístico.


“Ah, mas a tecnologia ocupa áreas maiores...” (de 0,8 a 2 m² por habitante).

Mas se a França, que tem um território equivalente ao estado da Bahia, encontrou espaço para sua implementação, será que o que nos falta é área?

Não!


O que nos falta é conhecimento sólido sobre essa tecnologia, para que ela ocupe seu espaço na mente de quem atua no saneamento nacional!

E esse é um dos nossos propósitos: levar conhecimento seguro sobre a tecnologia para concessionárias, municípios, instituições e indústrias.

Quer marcar um workshop sobre a tecnologia no seu local de trabalho? Tirar dúvidas? Testar e debater a tecnologia?

Entre em contato com a gente e vamos conversar!

 
 
 

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